Don't take my hand

O Facebook é um grande conselheiro. 
Tiro muitos conselhos sábios de lá. Ontem mesmo li o seguinte "Durma com ideias e acorde com atitudes."
Estou prestes a tomar uma atitude, com um delay de... digamos... uns dez anos... Nesse momento o ditado "Antes tarde do que nunca" faz todo o sentido do mundo. Mas preciso confessar uma coisa: tenho medo.
Tenho medo do que é novo. Tenho medo dos sentimentos com os quais não consigo lidar. Tenho medo da opinião alheia. E, hoje, no discurso de uma colega do trabalho que se aposentou, veio mais uma frase para somar a esse turbilhão pelo qual estou passando nesse momento. A colega disse mais ou menos assim: eu queria sair daqui à francesa, sem ser notada, sem ter de passar por esse momento aqui, emocionada, despedindo de vocês. Entretanto, eu me lembrei que nunca fugi de nada da minha vida e não é agora que vou fazer isso, nesse momento tão especial para mim. Agradeço a Deus por ter tomado essa decisão, porque me sinto muito feliz por estar aqui com vocês.

Espelhada na atitude dessa minha colega, começo a vislumbrar um novo futuro para mim. Mas é preciso me reconstruir. E, tal qual a reforma que venho realizando na minha casa, não se pode aproveitar tudo do que já se encontrava ali. É preciso destruir e construir novamente, mais belo e com bases sólidas. Sei toda a teoria. Sei exatamente como proceder. Apenas o medo segura a minha mão.

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