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Mostrando postagens de maio, 2012

Coisas de mãe, parte XXXII

Três coisas me envaidecem muito: quando elogiam minha beleza, quando elogiam minha inteligência e quando elogiam meu filho. Obviamente a que me deixa mais orgulhosa é quando elogiam meu filho. Que ele é lindo eu sei. Que ele é super inteligente eu também sei. Entretanto fico felicíssima quando as outras pessoas percebem isso sem que eu diga absolutamente nada. Sim. Sou modesta também.  Hoje fomos à dentista e saí de lá estufada, com o ego altamente massageado. "Parabéns, mamãe! Seu filho é lindo!" Ele conversa bem, raciocina que é uma maravilha, presta atenção em todos os detalhes e tenho tentado torná-lo educado. -Pedro? -Quê? -Quê?!  -Senhora, mamãe. Eu sei que vocês podem pensar que isso é um pouco demodè . Que hoje não se usa mais essas convenções. Mas eu acho bonitinho! Dá licença para eu criar o meu filho do meu jeito? É bacana a criança pedir benção aos mais velhos, é bacana falar por favor, obrigada e desculpe. E tenho trabalhado nessas coi
Quando faço o que gosto, ganho forças para fazer o que não gosto.

Mutante

Não ando postando aqui ultimamente, se é que perceberam. Estou passando por uma fase tipo pré-vestibular. Sabe, vestibulando? Aquela pessoinha que só respira, estuda, come e dorme. É isso. Estou praticamente nesse ritmo. A diferença é que eu inseri aí mais duas "pequenas" ações: trabalho e materno (v. maternar: cuidar do filho). Logo, minha rotina está assim distribuída: acordo, estudo, materno, trabalho, como, trabalho, como, estudo, materno, durmo. Não, não saio. Não, não namoro. E também não assito tevê. Sim. Gasto em média meia hora com internet, mas é só também! Entenda que isso é um vício.  Depoimento de uma viciada em internet: (Começa voz de pato / minha sombra ao sol) "Quando eu comecei achei que ia ser só pra pesquisa, olhar e-mail de vez em quando, colocar umas fotinhas no Orkut, enfim, só pra interagir com a galera, né? Cê sabe... Mas aí fui ficando durante as madrugadas, baixando filmes, músicas, séries, e que eu nem assistia... Só queria mesmo é f

Salve a professorinha!

Acho que se eu não fosse jornalista por formação ou bancária por exercício eu seria professora por hobby. Tenho prazer em ensinar, acho bacana transmitir o pouco que eu sei. Mas eu não queria ser qualquer tipo de professora, não! Eu seria daquelas que marcam a vida do aluno. Daquelas que ele se lembraria por anos e anos a fio. Nada de professora de criança ou de adulto. Meu negócio é adolescente. Adolescentes são ótimos! Eles nos renovam e fortalecem dia após dia. "Senhor, me dê forças!" - É o que dizemos antes de encarar uma sala cheia de pessoinhas púberes com mais espinhas do que rosto e mais cabelo na mão do que na cabeça! A criticidade deles nos motiva a demonstrar-lhes que não são os donos da razão. Adolescente tem mania de achar que só o mundo deles faz sentido e cabe ao bom professor trazê-los para a realidade nua e crua. Se a empreitada for bem sucedida podemos terminar o ano como heróis e ficar de vez na memória deles. Cito, por exemplo, a Allyene. Professora de bi